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DESCARTE DE FORMA INDEVIDA DO LIXO COLOCA EM RISCO A SEGURANÇA DOS GARIS

Nada de medalhas ou troféus para os profissionais da limpeza, que correm aproximadamente 25km por dia em BH. O ”prêmio” se restringe a cortes por vidros e furos de agulhas.

Reeducação ambiental Por Jornal Super Notícia 02/06/2019; 08h00 Atualizado Em 02/06/2019; 13h00


A dura realidade de quem arrisca a saúde e a vida limpando as ruas da cidade

De acordo com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), os acidentes envolvendo garis na capital são constantes. Os profissionais acabam se ferindo com cacos de vidro, lâminas, latas e similares. Quando se trata de seringas, por haver risco de contaminação, o gari fica seis meses afastado do trabalho, em tratamento, e quem perde é a própria população.

Nos últimos cinco anos, o gari, Carlos Gomes dos Santos, sofreu vários acidentes de trabalho: um corte profundo na perna, teve perfurações por agulhas, duas vezes, entre outros. Em um grupo de 530 profissionais, pelo menos cinco deles sofrem cortes profundos todo mês, resultado dos resíduos mal-acondicionados.


COMO ACONDICIONAR O LIXO CORRETAMENTE

  • Acondicione vidros e itens pontiagudos ou cortantes em garrafas PET lacradas ou embalagens longa vida;

  • Pressione as tampas das latas de alumínio para dentro antes do descarte;

  • Quebre espetinhos de churrasco e, se possível, vede-os em caixas de sapato;

  • Não jogue fora líquidos no lixo comum, principalmente os tóxicos e ácidos;

  • Descarte lâmpadas fluorescentes somente em locais apropriados, como lojas que a recebem;

  • Informe ou sinalize que há vidros no saco lixo;

  • Evite jornal para envolver materiais cortantes; Use sacos de lixo reforçados para que não se rompam e espalhem materiais nas ruas;

  • Coloque garrafas de vidro intactas “em pé” em uma caixa de papelão ou as descarte em pontos de coleta seletiva.




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